Jogo: Cruzeiro 4x3 Atlético - eletrizante

Cruzeiro e Atlético fazem jogaço com direito a duas viradas, dribles mágicos e confusão.



Ontem no Gigante da Pampulha houve um show que ficara marcado na hisória como um dos melhores clássicos entre Cruzeiro e Atlético.
Teve dois gols de Roni, teve dois de Guilherme "o predestinado", teve lances mágicos do bom e velho futebol arte, teve volta de atacante matador do adversário e muita emoção.

Num primeiro tempo que aqueceu o coração de ambas as torcidas, o Cruzeiro dominou os primeiros 20 minutos
conseguindo fazer dois gols com Roni, um da diagonal do gol num chute cruzado e outro de penalidade máxima duvidosa.
Quando todo mundo do estádio pensava que o Cruzeiro iria abrir uma goleada, aconteceu o inverso, o Atlético veio pra cima
e conseguiu empatar o jogo com Gérson pegando de rebote uma falta cobrada por Coelho e defendida por Fábio e teve gol de cabeça
de Marinho, o matador "alvi-negro" como é conhecido no lado negro da lagoa.

A primeira etapa terminou com sufoco por parte do Atlético.
O segundo tempo começou como acabou o segundo, muito movimentado, o Cruzeiro tentou chegar em algumas oportunidades
mas em uma cobrança de escanteio para o time celeste, a bola foi rebatida muito rapidamente abrindo contra ataque veloz para o time
do Atlético, Marcinho recebeu na entrada da área e Fábio conseguiu tocar a bola, o camisa 10 atleticano vendo que perderia o lance se lança sobre
o já caído Fábio e caí, o juiz marcou pênalti.
Marinho denovo, mandou no canto sem chances para Fábio virando o jogo.

Pronto! Estaria assim terminada a partida...
Errado, Dorival rapidamente sacou Wagner que não vinha atuando bem por sofrer intensa marcação e colocou Kerlon, tirou Marcelo Moreno que sofria o mesmo
procedimento de Wagner para a entrada de Guilherme.
Estaria aí sim definido os nomes do jogo.
Em toques de bola rápidos, Kerlon recebeu do meio campo, driblou e tocou pra Guilherme, o jovem atacante, na primeira vez que tocou na bola, de longe mandou um chute
venenoso e mortal, empatando o jogo. Alguns dizem que foi falha do goleiro do Atlético.

O Cruzeiro voltou a dominar a partida, mas ainda sim sofria com alguns contra ataques do Atlético, mas Guilherme tratou logo de fechar o placar.
Roni virou na área e chutou forte, Edson espalmou, num lance muito parecido com o primeiro gol do Atlético, Guilherme pegou o rebote e estufou as redes.
Agora com o placar definido, o time alvi-negro em desespero tentava chegar mas perdia o rendimento.

O Cruzeiro administrava o jogo no melhor estilo de Kerlon, ousado, com dribles desconcertantes de lado a lado, Kerlon perdeu três chances claras de aumentar o placar
mas não saiu sem ser um dos protagonistas do jogo, o meia atacante do Cruzeiro, famoso pelo também famoso drible da foca, inventado por ele, em que Kerlon conduz a bola
quicando a mesma sobre a cabeça, um lance já conhecido no Brasil e no mundo, menos para o lateral Coelho do Atlético, que num lance de total falta de profissionalismo
e um crime a prática do futebol, agrediu acintosamente Kerlon com uma cotovelada no rosto desnorteando o jovem jogador.
Obviamente o lateral foi expulso causando um tumulto no campo.

O Cruzeiro declarou no seu site, que pretende entrar com recurso contra Coelho no STJD e na CBF, para proteger Kerlon e não torna-lo um jogador perseguido no gramado.
O clube celeste espera uma punição pesada e exemplar para o lateral não profissional.

4x3, emocionante e empolgante, um dos melhores jogos que eu tive o prazer de acompanhar ao vivo no estádio.